2 - Antologia de Poetas Pernambucanos
Austro Costa
Austriclínio Ferreira Quirino, o poeta e jornalista conhecido como Austro-Costa, nasceu no dia 9 de maio de 1899, na cidade de Limoeiro, em Pernambuco.
Órfão de pai e abandonado pela mãe, foi criado por um tio, negociante português que o colocou para trabalhar no balcão de sua loja de tecidos. Austro-Costa empregou-se também como zelador da pequena biblioteca de Limoeiro.
Publicou seu primeiro poema, no dia 15 de fevereiro de 1913, no "O Empata", em Limoeiro.
Em 1915, adotou definitivamente o pseudônimo de Austro-Costa.
Quando escrevia crônica social usava o pseudônimo João da Rua Nova. Mudou-se de Limoeiro para o Recife em 1917, quando tinha apenas 17 anos.
Trabalhou na Empresa Vecchi, distribuidora de livros em fascículos (1918) e atuou na imprensa recifense como revisor, repórter, cronista, tendo trabalhado nos jornais A Luta, Jornal do Recife, Jornal do Comercio, A Notícia, Diário da Tarde e no Diário de Pernambuco, onde escreveu regularmente de 1922 a 1929. No Diário da Tarde, manteve a seção De Monóculo, de 1933 a 1935.
Publicou seu primeiro livro de poesias "Mulheres e Rosas", em 1922, contendo 52 poemas escolhidos, o qual teve notável repercussão.
Foi integrante do Movimento Modernista em Pernambuco (1924), participou do combate à Revolução Constitucionalista de 1932 e, em 1934, tornou-se funcionário da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Dizia que tinha três "cachaças": imprensa, política e poesia.
Em 1945, publicou seu segundo livro, com 102 poemas escolhidos que denominou de Vida e sonho.
Casou-se com Helena Lins de Oliveira em 1948 e, em 1949, tomou posse na cadeira nº. 5 da Academia Pernambucana de Letras, patrocinada por Natividade Saldanha e cujo fundador foi o poeta e professor de Direito Gervásio Fioravanti.
No dia 29 de outubro de 1953, morreu no Recife, quando ia do trabalho para casa, vítima de um acidente de ônibus.
FONTES CONSULTADAS:
LOPES, Waldemar. Austro-Costa no centenário de seu Nascimento. Recife: Ed. Livros de Amigos, 1999.
SILVA, Jorge Fernandas de. Vidas que não morrem. Recife: Governo de Pernambuco, Secretaria de Educação, 1982.
Fundação Joaquim Nabuco (http://www.fundaj.gov.br/)
Caro blogueiro, tenho interesse em conhecer outros poemas de Austro Costa. Que tal publicar mais esse autor?
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