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sábado, 8 de janeiro de 2011

Museu da Casa Pernambucana - Academia Pernambucana de Letras

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Presidente Waldênio Porto e sua esposa Dona Anunciada Porto

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Visita do Presidente Waldênio Porto, Tesoureiro
Olímpio Bonald Neto e membros do Núcleo Feminino ao Atelier da restauradora Pérside Omena no Poço da Panela quando da restauração de diversos quadros do Acervo da APL em 2010.
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Museu da Casa Pernambucana

O ilustre solar Rodrigues Mendes não é só o cenáculo de acadêmicos e autores das Letras Pernambucanas que formam a Academia Pernambucana de Letras. As suas salas e salões ao abrigarem um valiosíssimo acervo de mobiliário, pinturas, gravuras, desenhos, esculturas, porcelanas, livros e imaginária religiosa, entre outros objetos, nos dão o testemunho da riqueza e do apogeu da nobreza pernambucana diretamente ligada à cultura canavieira. Essa nobreza com seus brasões, condes e barões, tinha nas casas grandes dos seus engenhos e palacetes do Recife o seu mundo totalmente inspirado nos modelos e costumes europeus. Para resguardar essa memória materializada nos seus móveis de estilo Beranger ou Pernambucano, nas suas porcelanas de Macau, Companhia das Índias, Limoges, Meissen, Wedgwood, Dresden, entre outras, nas suas faianças inglesas e francesas, nada melhor do que o mais belo exemplo de solar clássico do Brasil - o magnífico solar Rodrigues Mendes, ex-residência do Barão João José Rodrigues Mendes, que além de abrigar a Academia Pernambucana de Letras, também sedia o Museu da Casa Pernambucana. Constituído de notáveis peças dos sec. XIX e XX, o seu acervo abrange diversos estilos artísticos desde europeus ao colonial pernambucano e brasileiro.
Fundado pelo Presidente Waldemir Miranda que considerava a sua maior realização, durante a sua gestão, como presidente da Academia no decênio 1982/1992, graças ao trabalho incansável da sua dedicada esposa Dona Ione Miranda a frente do Núcleo Feminino de Apoio a Academia que congregava diversas esposas de acadêmicos. Lideradas pela primeira dama Dona Ione Miranda, essas senhoras se dedicaram de corpo e alma a campanha de aquisições e doações de peças raras e demais objetos de arte para a formação de rico acervo da Academia Pernambucana de Letras, que de tão importante deu origem ao Museu da Casa Pernambucana.
Com a recente restauração do solar Rodrigues Mendes e do “jardim dos imortais” pelo presidente Waldênio Porto, o sonho de Waldemir e Ione Miranda, finalmente, realizou-se para glória das letras e da cultura pernambucana. Parabéns a atual diretoria nas pessoas de Waldênio Porto, Antônio Correia, Dirceu Rabelo, Rostand Paraíso e Olímpio Bonald Neto e ao atual Núcleo Feminino de Apoio a Academia nas pessoas das senhoras Anunciada Porto, Zenaide Bonald, e Fátima Parahim Xavier pelo apoio e participação na catalogação e inventário do acervo do Museu da Casa Pernambucana.

Marcos Cordeiro – Coordenador da Comissão de catalogação e inventário da APL.


sábado, 1 de janeiro de 2011

Sertânia e a Revolução de 30

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João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque








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Antônio Falcão

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Manoel Raphael Sobrinho

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Monteiro - Paraíba


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Sertânia - Pernambuco


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Sertânia e a Revolução de 30

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Consequência direta da crise de 1929 no mundo capitalista e da chamada “política do café com leite” em que políticos de Minas Gerais e São Paulo se alternavam na presidência da República, a Revolução de 30 também deixou marcas na cidade de Sertânia – PE.
Com a crise de 1929, o presidente da república, o paulista Washington Luís contrariando o velho “esquema” característico da chamada “república velha” o conhecido “café com leite”, para garantir os interesses do Estado de São Paulo rompeu com essa prática e indicou o “paulista” Júlio Prestes para a sua sucessão.
Descontentes, os políticos de Minas Gerais romperam com o Partido Republicano Paulista (PRP) e indicaram a candidatura de Antônio Carlos Ribeiro de Almeida. Inseguros com uma possível derrota aliaram-se a outros Estados como o Rio Grande do Sul e a Paraíba. Em 17 de junho de 1929 Antônio Carlos cedeu sua candidatura ao gaúcho Getúlio Vargas que, após acordos com a Paraíba, indicou para vice presidente João Pessoa, governador da Paraíba, e contando com o apoio do Partido Democrático Paulista, rival do PRP, formalizando então a Aliança Liberal (AL).
Realizada a eleição em 1929, saiu vitoriosa a chapa de Júlio Prestes contra a chapa da Aliança Liberal.
Com as várias denúncias de fraudes e o assassinato, por razões pessoais, de João Pessoa com João Dantas, os ânimos da Aliança Liberal acirraram-se com muitos líderes considerando a possibilidade de um movimento armado, o que veio a acontecer em outubro de 1930. Em novembro Júlio Prestes assumiria o poder, porém, com o desencadeamento do movimento revolucionário, a deposição de Washington Luís em 24 de outubro, a derrocada do coronelismo e o fim da política do “café com leite” terminava a “república velha”.
Com a vitória do movimento armado, chega ao poder o líder gaúcho Getúlio Vargas que assumiu em 3 de novembro de 1930.
Tanto na Paraíba quanto em Pernambuco aconteceram renhidos combates, principalmente no Recife onde os irmãos Pessoa de Queiroz (primos e inimigos de João Pessoa), sofreram agressões, perseguições e avultados prejuízos.
Situada na divisa de Pernambuco e da Paraíba, vizinha da cidade de Monteiro, Sertânia sofreu agressões e saques das milícias revolucionárias liberais daquela e de outras cidades da Paraíba, conforme depoimento do Sr. João Gomes Raphael, monteirense e filho do comerciante “liberal” Manoel Raphael Sobrinho.
PS. É interessante notar que passados mais de 80 anos a política do "café com leite" continua mais atual do que nunca. Lula que só fez nascer em Pernambuco, foi criado e educado em São Paulo. Dilma é mineira de BH. Não é verdade?

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